O significado da verbalização do meu nome você confere abaixo:

sábado, 16 de outubro de 2010

Teoria que resume a humanidade



O big bang foi a origem do sistema solar e somente então a Terra se formou e somente então a vida pôde surgir e depois de passados toda a chuva e todo o fogo vieram peixes depois insetos... anfíbios... dinossauros... mamíferos... pássaros... primatas... hominídeos e finalmente seres humanos. 
Eles nascem, acordam, crescem, caem, choram, bebem, riem, trabalham, estudam, alguns engolem a mediocridade outros apenas nadam nela.  Eles adoecem, sofrem, brincam, correm, comem, dormem. Eles sentem? Não todos. Eles vêem coisas erradas, eles não fazem nada, eles procrastinam, toleram, votam, criticam, respiram. 
Aviões se chocam contra edifícios. Corpos voam pelo ar. Trens de metrô e ônibus explodem. Radiação vaza das calçadas. O sol se transforma em um minúsculo pontinho preto. A raça humana morre, e as baratas dominam a Terra. É esse nosso fim? É essa nossa essência? O que tu fazes de tua vida?  Eu amo... Então acho que tu fazes a coisa certa, não descobri outra fórmula para ser feliz neste mar medíocre. 
Pessoas definíveis são previsíveis, e em minha concepção tudo o que é previsível é chato, sem graça. Uma pessoa que se declara isso ou aquilo e só é muito limitada, ela se prende de conhecer, pensar, ser coisas novas e esse é um, dos grandes erros do ser humano. Nossa natureza elucida um ser que não para, que quer mais e mais, viso que obviamente isso também tem malefícios. Uma pessoa é feita por mais do que simples características que podem serem citadas. Eu pelo menos, espero mais de mim
Ela ama a limonada de sua tia, prefere reflexão a narração, tem carinho especial por suas nerdices. Ela realmente crê que golfinhos são mais inteligentes que seres humanos, adora filmes Cult e Antigos mas jamais deixa de ver suas ficções científicas tão amadas. Masca chicle o tempo todo. Critica o sistema mas toma coca-cola, vê na sua família amor e mais nada, escuta rock clássico a indie. É uma contradição ambulante, nasceu na década errada – tem paixão por muitas antiguidades – nasceu no lugar errado – odeia frio – nasceu na cultura errada – detesta música gauchesca.  Mas se tivesse nascido nas circunstâncias esperadas não seria feliz, ela adora ser diferente. Fala metade english half português. Ela tem aversão ao fanatismo e ama criticar ‘as coisas deste mundo’. As comédias românticas já perderam a graça para ela, mas ela continua criança e sonha com o príncipe. Adora brincar, andar de bicicleta e rir a toa, ela não perde seu tempo falando dos outros. Defende os ‘oprimidos’ e enoja-se dos populares. Ler é uma forma de fugir, escutar música é uma necessidade - se não ela enlouquece... Café também é, se não ela dorme. Ela tem sonhos, listas deles, ela gosta de perigo e adrenalina. Ela não gosta de definições, ela não se limita, ela erra, ela se sente única no mundo, mas nunca sozinha. Ela sou eu, ou melhor,parte de mim. E quer saber, essa sou agora intensamente, mas talvez amanhã eu seja diferente. 

(...)

Depois da noite conturbada de ontem, eis que me encontro aqui... sozinha... pensando ao olhar a chuva. O cenário tipicamente melódico da maioria das garotas. Ao contrário do que estás pensando agora, não vou contar uma bonita história de amor com final previsivelmente feliz e muito menos lamentações amorosas. Vou falar sobre... a chuva,  não sua faceta fúnebre, mas como para mim ela remete a parar e pensar. Na realidade não gosto muito dessa sequência de fatos, confesso que prefiro agir impulsivamente - me sinto mais verdadeira comigo mesma.  Todavia, é inegável a importância da reflexão, não somente acerca do que tu queres ou vais fazer, nem apenas sobre suas atitudes passadas, erros e acertos, devemos pensar mais sobre nossos pensamentos sobre diferentes assuntos, nossas posições. Muito me pergunto sobre o que faz alguém ser alguém, quero dizer, tenho alguns pré conceitos musicais e tenho aversão a certos pensamentos retrógrados, e sempre pensei que isso eram apenas constatações efêmeras que se pode ter sobre alguém. Mas, uma pessoa é composta por pensamentos, preferências, sonhos, e um destes pode sim dizer muito sobre alguém, ou então dizer nada. Aí eu volto a questão do parar, e olho minha realidade e concluo que convivo com algumas pessoas que possuem discrepantes características de mim, mas que de alguma maneira me fazem sentir-me bem, e se alguém te faz sentir bem não se afaste dela por seus pré conceitos fulos. As pessoas são diferentes e por isso toda essa coisa é tão interessante.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

tédio e depressão

Não paro de pensar em fogueiras em fumaça subindo no badalar enlouquecido de sinos e  nos rostos surpresos de uma multidão como se algo lhe houvesse sido arrancado. É como apagar as luzes uma a uma.  Instantes. Não consigo me segurar em nada, é Como uma árvore que perde as folhas. Esqueço-me até do que estava pensando. O barulho de um pássaro voando pelo jardim. Depois nada. Nada. Uma nuvem passa. Novamente nada. A luz entra pela janela, cai em cima de mim, entra em mim.Instantes... solitários.

where is my mind?

Você já sentiu que você estava perdendo alguma coisa em relação a sua vida?

Acho que não me fiz entender.
Você já sentiu como se não soubesse exatamente tudo que aconteceu durante determinado período da sua própria vida?
É uma sensação elétrica.
Você está ligado em tudo e tudo parece incrivelmente distante.
Você anda mas não com suas pernas.
Fala e é a boca de outra pessoa.
Seu cérebro não te pertence. Nem sua mão, rosto, olhos..
Então você começa a perder os olhares.
Você cai no chão e se machuca a ponto dos seus olhos encherem de lágrimas, mas você não sente realmente.
Alguém te magoa e nada muda.
Você passa três dias sem comer..

Você está sempre esperando algo acontecer e como nada nunca acontece, você inventa acontecimentos.
Inventa e no começo isso funciona, então você continua a inventar.
E inventa tanto que depois de um tempo não sabe mais distinguir uma coisa da outra.
Então um dia você percebe que só consegue organizar suas memórias colhendo fragmentos do que te aconteceu da memória de outras pessoas.
Fragmentos torcidos e retorcidos, fragmentos mutilados, deformados, falhos..
Nada mais é concreto. Nenhuma certeza. Nada realmente importa.
Você não confia mais nem nas suas lágrimas.
Você não confia mais em você.

(...)

Estavam todos na sala de aula em uma atividade de psicologia, a professora sorteou duplas e os alunos deveriam dizer como viam seus companheiros. Eis que como em toda história de amor há coincidências e clichês: o ex casal de namorados estava lá, frente a frente.  Ela começou:
- eu o vejo com um garoto pobre que apenas tenta ser mais do que é, mas na realidade não passa de um fracassado.
(Todos riram)
- e eu a vejo... solitária.

antes de morrer

Não havia mais solução, todos os tratamentos e drogas já estiveram naquele corpo que agora estava frágil, mas não tão frágil quanto sua alma. A pele amarelada, o olhar abatido e os cabelos inexistentes eram o espelho do que ela sentia.
- Eu preciso respirar... Não consigo mais
- Vai ficar tudo bem, minha filha.
Neste momento, toda sua família estava dentro daquele quarto branco com algumas flores na cabeceira que tentavam minimizar o ar fúnebre. Eles sentiam-se impotentes e sabiam que ela partiria, eles apenas não queriam acreditar. Lembranças boas os faziam dar algumas risadas mas o sentimento de uma possível culpa persistia, culpa de deixar de viver em alguns momentos.
- Vocês podem me enterrar naquele cemitério perto do bosque, em cima de mim podem plantar um carvalho como aquele da frente da casa da vovó, e vocês podem fazer um piquenique lá, podem ir me visitar para eu matar minhas saudades, quando escutarem Beatles lembrem de mim, quando virem o pequeno príncipe lembrem de mim, aluguem bons filmes de vez em quando e os discutam como eu gosto de fazer, quando virem cachorros e crianças lembrem de mim também, toquem piano... eu espero que eu consiga ver tudo isso, como vocês disseram que eu poderei, eu duvido muito, mas mesmo assim o façam. Sabe, acho que sentirei falta de vocês...
Agora, ninguém mais dizia nada, ninguém mais podia, as lágrimas e soluços inundavam o quarto que agora não era mais branco, estava escuro, as flores morriam, assim como ela.
- Estou caindo...
...
- Não posso mais...
- Só mais uma coisa, eu amo vocês, eu realmente amo vocês.
- Estou caindo...

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

they

- you know, I need someone that saves me...
- saves about what?
- about myself.

where is my mind?

The music, the lights, the people echoed in her mind like a strong drum at 6 a.m. She fled, as she always made, 
she needed to breathe.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Esquizofrênico

- Você já viu uma pessoa com mais de dez anos soprando um dandelion?
- Já..
- Eu acho uma coisa bonita de se fazer.
- Eu acho comum.
- Sabe o que eu gosto, também?
- O quê?
- Quando olham pro que estão bebendo, gosto de ver o olho parecendo fechado pra mim, quando está aberto.
- Hum..
- E eu gosto de..
- Sabe, eu estou tentando ler e não te conheço, então, sei lá, arranja um amigo, liga pra ele e fala essas coisassuuuuper interessantes, ok?

As pessoas no ônibus começaram a olhar espantadas pro garoto que falou quase gritando olhando pro banco vazio ao seu lado.
O menino continuou sua leitura ao lado da menina de olhos tristes e não notou quando ela desapareceu..

Funo

Diga não ao jeitinho brasileiro

Este povo que habita a terra varonil que carrega o nome de uma planta nativa é caracterizado por sua alegria, suas bundas, suas florestas e por seu famoso jeitinho. O famoso furar fila, tirar proveito, obter determinado cargo com uma mãozinha. O que me deixa realmente perplexa é o orgulho que certos energúmenos têm desse ato que, nada mais é, do que forma de corrupção. Exatamente, corrupção, que muito se critica e muito indigna. Obviamente com proporções e situações discrepantes... Mas, por exemplo, o roubo de uma bala e o roubo de 500mil reais são proporções distintas, mas continua sendo roubo. Eu realmente prezo pelo dia que o brasileiro for reconhecido por inteligência (que por enquanto é quase inexistente na maior parte da população), e não pelas mulatas semi-nuas sambando. Podem pensar que sou arcaica e infeliz, mas existem momentos e situações que temos a obrigação de criticar e tentar mudar, nem que seja começando por nós mesmos, afinal se estamos numa merda é porque alguém defecou e defeca em cima de nós o tempo todo (analogias aos pensantes).
Ao invés de darmos jeitinhos, sejamos honestos com os outros e com nós mesmos, esperemos nosso lugar na fila e cheguemos a determinado patamar por competência própria.

SM


Meu favorito.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

blowing dandelions

Há quem me pergunte:
- Qual a graça de assoprar um dente-de-leão?
Eu costumo responder que se você assopra um dente-de-leão no momento certo, no lugar certo e na hora certa, desse, nascem mais mil.
Depois disso há ainda quem indague:
- E qual é a graça de multiplicar dentes-de-leão?
Pra essas pessoas eu faço algumas perguntas, do tipo:
- Você já esteve em um campo de dentes-de-leão? Já sentiu sua perna sendo acariciada por nuvens (porque, sim, errado está quem pensa que nuvens são feitas de algodão, quem pensou isso esqueceu que até o algodão machuca e as nuvens não)? Já se deitou e viu pequenos flocos de neve se levantarem da terra e ao caírem de leve, notou que não era frio que sentia, e sim o carinho, daquelas plantinhas macias no seu rosto relaxado? Você já esteve no céu?

Bem, está aí a graça de assoprar dentes-de-leão.
Agora quando você ver um, observe a direção do vento e se há terra por perto, se tudo estiver ok, assopre.

Quem sabe um dia você também não visita o céu.

Pedacinho de um paraíso (inexistente)

Nothing is gonna change my world

dê britus.

A humanidade é desumana

 Criamos uma sociedade mais livre, e que nos oferece um leque variado de opções em todos os sentidos. É tanta informação, tanta diversidade, tantos caminhos possíveis, que o ser humano se perde por não ter uma idealização concreta de um objetivo que lhe dê sentido. Se isso tem aspectos positivos? É claro que sim. Mas problema é que ainda somos humanos, e dessa forma, ainda sentimos as dores da solidão, do distanciamento, e do individualismo que este tipo de sociedade fabrica.O individuo atual é o individuo das tentativas, mas nunca o individuo das certezas e das concretizações. Hoje ele está aqui, mas amanhã pode ter ido embora, ou pode estar no mesmo lugar mas de forma completamente diferente. Por isso ele experimenta, por que acredita que não precisa estabilizar-se numa situação se ela o torna infeliz, ao mesmo tempo cai na infelicidade de estar sempre buscando uma perfeição inalcansável. Não cabe a mim dizer qual desses individuos é o mais correto, por que penso que talvez isso dependa da própria pessoa. Talvez a experiencia compulsiva e a calmaria sejam duas fases pelas quais algumas pessoas precisam passar. Algumas vivem no eterno ciclo entre essas duas fases. Outras escolhem ou preferem uma delas e pronto. Mas na minha opnião, todos objetivam a calmaria, mas alguns tem medo dela. Medo de que ela saia pela porta e vá embora dizendo que tudo acabou.

Carta de óbito, por fernanda

Não quero ficar na geladeira do necrotério. Quero que me deixem em casa até a hora do funeral. Por favor, alguém pode ficar sentado comigo para o caso de eu me sentir sozinha? Prometo não assustar ninguém.
Quero ser enterrada com um vestido de borboletas, Também quero usar a pulseira de quando era bebê. Não me maquie. Maquiagem fica ridículo em gente morta.
Eu NÃO quero ser cremada. Cremar polui a atmosfera com dioxinas, ácido hidroclorídrico, ácido hidrofluórico, dióxido de enxofre e dióxido de carbono. Além do mais, os crematórios têm aquelas cortinas horrorosas.
Quero um caixão de salgueiro biodegradável e quero ser enterrada em um cemitério-parque.. Quero uma árvore plantada em cima ou perto do meu túmulo. Gostaria que fosse um ipê, como aquele da nossa rua da morada. Quero uma placa de madeira com meu nome. Quero plantas e flores silvestres crescendo em cima do meu túmulo.
Quero que a cerimônia seja simples. Não quero ninguém que não me conhece dizendo nada sobre mim. Quero que as pessoas que eu amo se levantem e falem sobre mim, e mesmo se vocês chorarem, não tem problema. Quero que digam coisas sinceras. Se quiserem, podem dizer que eu era um monstro, dizer como eu dei trabalho a vocês todos. Se conseguirem pensar em alguma coisa legal para dizer, digam também! Escrevam primeiro, porque parece que nos funerais as pessoas muitas vezes se esquecem do que queriam dizer.
Não leiam, sob hipótese nenhuma, aquele poema do Auden. Se ouvirem esse poema de novo, as pessoas podem morrer de tédio (ha, ha), e além disso é triste demais. Peçam para alguém ler o Soneto 12, de Shakespeare. Toquem minhas músicas prediletas, nada muito rock and roll ou agitado, quero serenidade neste momento. O piano de my heart Will go on me lembraria você, mãe.
Quando já tiver passado alguns dias, fique de olho para ver se eu apareço. Talvez eu escreva na condensação do espelho quando você estiver no banho, ou brinque com as folhas da macieira quando estiver no jardim. Talvez eu entre em algum sonho seu.
Vá visitar meu túmulo quando puder, mas não fique se martirizando se não puder ir, ou se mudar de casa e de repente o cemitério ficar longe demais. Lá é lindo no verão (dê uma olhada no site). Pode levar comida para um piquenique e ficar sentado comigo um pouquinho. Eu gostaria disso.
É isso. Amei vocês e continuo.
Sou estranha mesmo, eu sei.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Becker

Os homens são tão necessariamente loucos que não ser louco seria uma outra forma de loucura.
Necessariamente porque o dualismo existencial torna sua situação impossível, um dilema
torturante. Louco porque tudo o que o homem faz em seu mundo simbólico é procurar negar e
superar sua sorte grotesca. Literalmente entrega-se a um esquecimento cego através de jogos
sociais, truques psicológicos, preocupações pessoais tão distantes da realidade de sua condição que
são formas de loucura - loucura assumida, loucura compartilhada, loucura disfarçada e dignificada,
mas de qualquer maneira loucura.
Ernest Becker, A negação da morte 

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Procrastinar é a lei da minha vida

 É escrever num blog. Procurar inspiração. Fazer algo inútil para que consiga começar algo útil. É tomar o caminho mais longo e estático, porque o caminho mais curto é muito enérgico.
É o deixar para depois, e depois deixar um pouco mais. Inflar a realidade com gas hélio, engraçado, vazio e volátil. Observar as coisas em câmera lenta, de trás-para-frente, e observar de novo, não prestar atenção, e ver pela terceira vez. Tamborilar no braço do sofá, tomar um café. É o botão "soneca" do celular. Mais cinco minutos. Mais vinte minutos. Mais uns dias.
Procrastinar é pegar a existência uma vez sólida e compacta, e esticá-la num fio finíssimo e longo. É viver numa bola de chiclete, enorme e cheia de ar por dentro até estourar. E daí fazer outra bola.
Procrastinação é homeopatia, fazer tudo em pequenas doses, um pouco por vez, e um pouco de tudo. Procrastinação é procurar sinônimos e adjetivos, palavras e coisas para continuar escrevendo antes de chegar a uma conclusão final.
Procrastinar é evitar a conclusão final no fim depois que acaba.

Sendo idiota e desabafando

Por muitas e muitas vezes já me peguei como uma perfeita babaca. Rindo de inutilidades, falando coisas insanas, dançando de um jeito esquisito, correndo no meio da rua, gritando babaquices... Enfim, todos esses atos de uma perfeita idiota. E ao mesmo instante, coincidentemente é claro, me vi sendo observada por outros com uma blase face, e me fazendo sentir ainda mais idiota. Mas eu digo, é tão bom ser idiota, não sou da campanha a favor dos idiotas, mas sou a favor de as pessoas serem quem elas são, pois eu acho que é assim que encontramos a felicidade  - que está em uma esquina, só te restas saber qual. Enfim, a todos vocês meus queridos idiotas de verdade que cuidam da vida alheia e ainda pior, criticam nós, os idiotas, por serem felizes. Talvez em Marte isso seja chamado de inveja...

de quinta

Rockstar: Um dos meus prediletos, afinal, reúne um lado para garotinhas que adoram ver um rostinho bonitinho em filminho o diminutivo é sim um sarcasmo  além de uma trilha sonora estupenda. O enredo se passa nos anos 80 e é, eu diria, bem bobinho e previsível mas não deixa de ser maravilhoso por suas cenas típicas do cenário rock and roll e do elenco, que como já deu pra perceber, sou apaixonada. Chris Coles ( meu Mark Wahlberg) trabalha  como vendedor em uma loja e é vocalista de uma banda cover de seu grupo de heavy metal predileto, o Steel Dragons. Caracteriza-se por ser o típico cara que busca uma realidade paralela.  Até que sua vida muda (palavras da sinopse oficial, tá) por completo quando o vocalista da banda deixa o grupo e os demais integrantes o convidam para substituí-lo. Aí é gerado um conflito em torno de como o comportamento dele muda perante a essa nova realidade de fama, glamour e money. E no final ele larga tudo para tocar em um barzinho e voltar com sua namorada (Jennifer Aniston, que faz uma personagem que, definitivamente, não orna com seus papéis anteriores e posteriores).
Sobre a trilha sonora que é AMAZING eu gosto muito de We all die young da própria Steel Dragon e de Lick It Up da Kiss que fica perfeita na cena.

Eu gosto de verbalizar as palavras

Eis a lista do meu dicionário, não os mais importantes, apenas alguns que tem características realmente marcantes:
Milenear: ato de cantar tudo com uma incrível doce e suave voz, incluindo o fato de estar sempre num tal mundo da lua.
Claudiar: ato de explodir e não ter vergonha de quase nada, incluindo o fato de fazer certas insanidades em pessoa não sentirem-se sozinhas nesse mundo de norminhos.
Dudear: ato de ser doce e incrível poder de falar com os olhos.
Mairizar: ato de cantar do ouvidinho RAWR.
Daianizar: ato de topar tudo e... apoiar.
Brunizar: ato de fingir-se de ingênua.
Priscillar: ato de ser meiga e... sonhar.
Feldiar: ato de olhar-te com uma carinha de 'quero colo osso'
Marianar: ato de gritar quando bêbada, ou sempre.
Adrianizar: ato de escutar músicas que eu deveria escutar, além de savizar.
Savizar: ato de pagar de cult (sin Adrianizar) e de 0800-2010-007
Fernandear: não gosto de auto avaliações, mas, talvez o nome do blog te diga algo.